domingo, 13 de dezembro de 2009

No Ciclo Eterno

No ciclo eterno das mudáveis coisas
Novo inverno após novo outono volve
À diferente terra
Com a mesma maneira.
Porém a mim nem me acha diferente
Nem diferente deixa-me, fechado
Na clausura maligna
Da índole indecisa.
Presa da pálida fatalidade
De não mudar-me, me infiel renovo
Aos propósitos mudos
Morituros e infindos.

RICARDO REIS

3 comentários:

  1. Meninas!
    Identiquem-se na página inicial,trazendo o nome de vcs,o curso,semestre etc.

    ResponderExcluir
  2. olá meninas!Muito bom o blog de vcs.Um dos poemas que eu mais gostei de Ricardo Reis foi "No ciclo eterno", pra mim este poema retrata um pouco da mesmice da vida, passam-se os anos e muitas vezes continuamos fazer as mesmas coisas, nao nos dedicamos a buscar o novo e por isso continuamos neste ciclo que se repete várias vezes, ou seja, neste ciclo eterno.
    Entao meninas, aproveitem este ano que se inicia e façam coisas novas.rsrsrs.Bjussssss

    ResponderExcluir
  3. (REINILTON/ISRAEL) - Olá, garotas! Só a presença aí, hein!?!?! Vamos blogar direto este ano.

    Ah, com relação ao blog, quero parabenizá-las pela criatividade, não só da estrutura, mas também pelas belas poesias que nele está postado.

    Foi muito proveitoso fazermos a leitura dos textos que aqui estão postados, pois, assim, conseguimos aperfeiçoar mais os nossos conhecimentos sobre esse grande gênio da Literatura Portuguesa, esse heterônimo fantástico de Pessoa: RICARDO REIS.

    ResponderExcluir